Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Vinho do Porto Tradição Inabalável
Para falar de Vinho do Porto é preciso respeito e reverência, mas também noção do privilégio, pois poucos alimentos são tão ligados à alma de um povo quanto ele.
Ele é produzido na região do Douro, atravessada por um rio de mesmo nome, e que fica ao Leste da cidade do Porto.
Existem diversas uvas que são autorizadas para a fabricação deste vinho, e as mais comuns são:
* - Tinta Cão;
* - Tinta Barroca;
* - Touriga Nacional;
* - Touriga Franca;
* - Tinta Roriz.
Um pouco da história do Vinho do Porto
Já se bebia vinho em Portugal desde a antiguidade.
Relatos de Estrabão - grande geógrafo grego - afirmam que o povo proto-português já consumia esta bebida desde o século II a.C.
As suas vinhas eram à margem do rio Douro, mesmo local onde hoje é produzido o Vinho do Porto.
Mas, os primeiros vinhos que vieram a ser conhecidos por este nome datam da segunda metade do século XVII.
Existe bastante polêmica sobre a verdadeira origem do Vinho do Porto. A história mais aceita conta que alguns comerciantes da Inglaterra estavam em Lamego (cidade próxima de Porto) e conheceram alguns monges de um mosteiro local.
Estes monges apresentaram a eles um vinho que lá era produzido, forte, bastante alcoólico e doce.
Os comerciantes, fascinados com o vinho, compraram uma quantidade enorme de barris e venderam na Inglaterra, onde ele fez muito sucesso.
Na época, o Ministro da Economia de Luís XIV, chamado Colbert, impôs uma sanção em cima de produtos Ingleses, visando restringir sua importação na França.
Em retaliação, o Rei da Inglaterra Charles III fez o mesmo com produtos franceses, e os ingleses, amantes de vinho, tiveram que buscar outros mercados para se saciarem.
Por isso, muitos comerciantes ingleses acabaram se estabelecendo na cidade do Porto.
Pois era mais fácil o transporte e, como os barris vinham com o nome “Vinho do Porto” e era um produto Português, ele escapava das sanções econômicas de ambos os países.
Por este motivo existem tantas Caves com nomes Ingleses, como Graham´s e Taylor´s, entre outras.
Lembrando que o Vinho do Porto é o terceiro do mundo a ter uma Denominação de Origem Controlada (1756).
Ficando atrás apenas das regiões de Tokaji, na Hungria (em 1730) e a de Chianti, na Itália (1716).
Breves características do Vinho do Porto
O Vinho do Porto é conhecido por ser bem doce e possuir um alto teor alcoólico, com uma média de 22%.
Para conseguir este resultado utiliza-se um procedimento semelhante ao dos monges de Lamego:
Interromper a fermentação com a adição de aguardente de uva, mantendo o açúcar das uvas, e concedendo ao Vinho do Porto o seu sabor único.
Mas existem vários tipos de Vinho do Porto que vão desde o extra-seco até muito doce, cada um com suas características.
As mais conhecidas são:
Ruby
Um vinho jovem com uma cor de vermelho rubi, possui um aroma intenso e muito frutado.
Ele fica em grandes barris de carvalho por cerca de 2 a 3 anos, mantendo suas características originais.
Tawny
Feito com as mesmas uvas do tipo Ruby, mas com a diferença de que o tempo passado envelhecendo em barris de carvalho é muito maior, podendo chegar a 20 anos (ou mais).
Isto favorece um maior contato com a madeira, o que lhe confere uma cor menos intensa que a do vinho Ruby.
Branco
Feito com uvas brancas, trata-se de um vinho jovem. Pode ser doce ou seco.
Existem alguns outros tipos de Vinhos do Porto:
Reserva – É feito como os anteriores, mas com uvas selecionadas e de altíssima qualidade;
Tawny envelhecido – Envelhecido de 10 a 40 anos. Quanto maior o tempo ele fica no barril, mais complexo e mais claro o vinho fica;
Tawny colheita – Feito com uvas de um mesmo ano e passa 7 anos envelhecendo;
Vintage – Feito com uvas de um mesmo ano, selecionadas, e depois do tempo no barril, ele envelhece de 10 a 50 anos na garrafa. É considerado uma preciosidade.
Espero que tenha despertado em você a vontade de experimentar um bom Vinho do Porto.
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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