Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Região de Marlborough, os Vinhos dos Hobbits
Vamos falar de vinhos do novo mundo, ou melhor ainda, do novíssimo mundo: a região de Marlborough, na Nova Zelândia.
Conhecida por muitos como a terra dos Hobbits, pois lá foi filmada a maioria das cenas da trilogia “Senhor dos Anéis”, a Nova Zelândia é muito mais que isso.
Sem dúvida, a vinícola mais importante de todo o país, que também é conhecido pela cultura Maori e pelo seu time de Rugbi, a região de Marlborough produz vinhos surpreendentes.
Região de Marlborough: Pequena Fisicamente, Mas Grande em Qualidade
Um país pequeno, mas com paisagens de tirar o fôlego, a Nova Zelândia tem um dos melhores Sauvignon Blanc do mundo. As uvas cultivadas na região de Marlborough são, em maioria, desta casta. Mas também se produzem bons Pinot Noir, Chardonnays e Pinot Grigios.
Localizada próxima a Bleinheim, possui verões longos e secos, com dias quentes e noites frias, o que é ótimo para que as uvas retenham a acidez após o amadurecimento.
Seus solos possuem rápida drenagem e uma fertilidade baixa, o que é bom, por mais que pareça um contrassenso.
É bom porque as reduz a resistência das vinhas, o que favorece a produção de um vinho de altíssima qualidade.
A região de Marlborough fica na ilha sul do Arquipélago da Nova Zelândia, e lá se produz mais da metade de todo o vinho do país.
Não é incomum suas manhãs serem cobertas por um espesso nevoeiro, o que ajuda a proteger os vinhedos do sol.
Seu solo é pedregoso, de formação muito antiga, assentado sobre uma profunda camada de cascalho. Mais ao sul, a argila é predominante, o que favorece a uva Pinot Noir.
Região de Marlborough e Os Fatos Desconhecidos
Não se sabe exatamente quando a Nova Zelândia passou a ser ocupada. Acredita-se, no entanto que os Maoris se instalaram na região lá pelo século XII.
Após o mapeamento feito por James Cook, em 1769, logo em 1853 foi feita a colonização e a divisão da Nova Zelândia em províncias.
A região de Marlborough ficou independente da Província de Nelson em 1859.
A região ficou notabilizada pela grande produção de ovelhas (a Nova Zelândia possui a maior população de ovelhas per capita do mundo) e da descoberta de ouro.
As uvas sempre tiveram seu papel de destaque, mas as culturas priorizavam as uvas americanas, imunes à praga Philloxera, que também devastou as vinícolas do país.
Mas, no século XX, a Sauvignon Blanc se adaptou perfeitamente ao Terroir local, e, a partir dos anos 80, seus vinhos ficaram famosos no mundo todo, surpreendendo os mais puristas com sua alta qualidade e seu sabor.
Região de Marlborough: Características e a Divisão das Regiões
A região de Marlborough é dividida em 3 sub-regiões:
Awatere Valley
A mais delineada, com clima seco e um terreno repleto de acidentes naturais, possui vinhas de baixo rendimento, o que favorece aos Pinot Noir e Sauvignon Blanc lá produzidos.
Southern Valleys
Localizada no centro, de solo argiloso e clima mais frio e seco. A principal uva desta região é a Pinot Noir;
Wairau Valley
Localizada na porção setentrional, possui um clima altamente variado, o que dá origem a vinhos mais jovens e frutados. Seus solos mudam bastante também, e vão desde o cascalho até os mais pedregosos.
Os vinhos da região de Marlborough são revigorantes, frutados, encorpados e geralmente com notas de ervas, com acidez média e boa persistência.
E para harmonizar, frutos do mar, como polvo, ostras e mexilhões são uma ótima pedida. Os produzidos a partir do Methode Champenoise, ou seja, como champanhe, dão ótimos aperitivos.
Então, se você quiser se remeter às paisagens bucólicas e maravilhosas, e quiser se sentir um hobbit no condado, além de experimentar um vinho diferente do novo mundo...
Experimente um vinho da região de Marlborough, você vai amar!
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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