Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Região de Açores, um paraíso no meio do Atlântico
Açores é uma região vinícola muito importante de Portugal, e traz a luz vinhos bem diferenciados! Acompanhe este artigo para conhecer.
Existe uma ilha do vinho que fica no meio do Atlântico.
Falando desta forma, parece que nos referimos a algum lugar idílico, mágico, retirado diretamente dos contos fantásticos.
Mas é real! Este lugar é Açores – que na verdade é um arquipélago.
Então, vamos conhecer mais sobre esta região vinícola de Portugal, que é tão peculiar.
A Origem De Seus Renomados Vinhos
O arquipélago dos Açores foi descoberto entre os séculos XIV e XV, e diz-se que a viticultura foi introduzida no início do século 15 por Henrique, o Navegador.
Conforme a história, nesta época, Henrique trouxe de volta o material da vinha de Creta ou de Chipre.
Outros sugerem que monges franciscanos introduziram viticultura da Madeira e de Portugal continental.
A lenda conta que, após o assentamento dessas ilhas no século XV, um monge trabalhador e de tamanho considerável (apelidado de Frei Gigante, em português) liderou o esforço para cultivar videiras.
Colocando, portanto, solos em pequenas fendas de basalto e construindo muros de proteção.
Independentemente de quem realmente introduziu as primeiras videiras, a produção de vinho nos Açores floresceu rapidamente.
Clima e Trabalho Foram Os Progenitores Em Açores
O clima ameno e úmido, proveniente do Atlântico, aliado ao trabalho duro dos monges carmelitas e franciscanos, foi providencial para as cepas.
Tanto que em 1816, André Jullien relatou em seu livro “Topographie de tous les Vignobles Connus” que o vinho era produzido nas nove ilhas para um total de mais de 30.000 tubulações (13,4 milhões de litros) por ano.
Além disso, exportava para o Brasil, Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, Holanda e Angola.
Pragas Americanas Também Na Região De Açores
Em 1850, a introdução acidental de oídio (uma doença nas videiras) da América, resultou em uma diminuição dramática da área da vinha.
Além o oídio, também foram introduzidas, também de forma acidental, o míldio (um fungo parasita) e a filoxera, nas décadas de 1870 e 1880, respectivamente.
Todas essas pragas quase marcaram a morte das variedades históricas locais da Europa, que foram substituídas por espécies ou híbridos americanos de menor qualidade.
Hoje, a viticultura que sobreviveu em quatro ilhas – Terceira, Graciosa, Pico e São Miguel – torna magnífica a região de Açores.
Sendo que Pico, no entanto, representa mais de 80% da produção de vinho.
As Uvas dos Açores
Basicamente são 33 uvas autorizadas a serem plantadas na nos Açores, 15 tintas e 18 brancas.
Entre as tintas temos:
* - Aragonez;
* - Castelão;
* - Cabernet Franc e Sauvignon;
* - Merlot;
* - Touriga Franca e Nacional;
* - Vinhão.
Entre outras.
Algumas das castas brancas são:
* - Riesling;
* - Rio Grande;
* - Tália;
* - Verdelho;
* - Malvasia;
* - Generosa;
* - Bical;
* - Maria Gomes;
* - Gouveia.
Entre outras.
No entanto, são três que se destacam mais: Arinto, Verdelho e Terrantez.
Clima, Solo e Geografia
O arquipélago dos Açores é formado por ilhas vulcânicas, cercadas por quilômetros e quilômetros de água em todas as direções.
As nove principais ilhas são conhecidas por suas paisagens acidentadas, lindas flores e climas moderados.
O pico mais alto da Ilha do Pico sobe 2.350 metros acima do nível do mar e domina a paisagem da ilha.
Os solos são, naturalmente, de origem vulcânica, predominando o basalto e a argila.
A localização do arquipélago no meio do Atlântico significa que as maiores ameaças às uvas são o vento e a água do mar, e não as temperaturas severas.
De fato, as temperaturas são bastante amenas o ano todo, com médias que variam de cerca de 14 ºC no inverno a 22 ºC durante os meses de verão. Pancadas de chuva são comuns.
Alguns Vinhos Dos Açores
Espumante PetNat Natural Branco 2016
Vinho espumante, de método tradicional. Mistura de Arinto dos Açores, Verdelho e Terrantez. O vinho mostra harmonicamente aromas poderosos de manga e nectarina, com enorme efervescência e acidez considerável. Os sabores lembram cidra de maçã, pera, tangerina, enquanto o teor alcoólico fica em torno de 11%.
Buraca 2009 (Vinho Licoroso Seco)
Este vinho, feito das uvas Verdelho e Arinto dos Açores é singular. Oferece aromas complexos de nozes, damascos secos e, delicadamente, cera de abelha. A boca é suave, rica sem ser doce, a acidez aumenta para um crescendo e dá uma espinha dorsal ao vinho. Sem excesso de álcool, mas com teor alcoólico de 17%.
Então, o que falta para você aproveitar as delicias das ilhas do atlântico, com um bom vinho dos Açores?
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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