Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Região da Emília Romanha, o Lar do Lambrusco
A Emília-Romanha é uma das regiões mais importantes da Itália em se tratando de produção de vinhos. Vamos conhecer mais sobre ela a seguir.
Você já bebeu uma taça de vinho Lambrusco?
Pois este vinho vem da área denominada Emília-Romanha, que fica no norte da Itália.
A gastronomia e os vinhos desta região, desenvolvidos ao longo dos séculos, têm reputação mundial.
Geograficamente, a Emília-Romanha consiste em duas regiões distintas, a oeste e a leste da capital regional, Bolonha.
O nome da região se deve à Via Aemilia, uma estrada construída pelos antigos romanos que ligava Bolonha às cidades de Modena, Reggio Emilia e Parma a noroeste.
Os antigos romanos também emprestaram seu nome à parte oriental da província, que se estende até o Mar Adriático e inclui Ravena, que já foi a capital do Império Romano Ocidental.
A Joia Do Rio Pó
Emília-Romanha fica ao sul do rio Pó, e seu fértil vale é a fonte da riqueza agrícola e do alto padrão de vida da região.
Bolonha é considerada o centro da gastronomia da Itália e uma variedade de vinhos distintos é produzida na área, especialmente para combinar sabores específicos de produtos locais como o molho à bolonhesa e vinagre balsâmico de Modena.
A bebida de assinatura da Emília-Romanha, o Lambrusco, foi popularizada pela marca Riunite e se tornou, portanto, uma das importações americanas mais populares durante os anos 1970.
História Da Região Vinícola Da Emília-Romanha
A relação entre a região e a uva Lambrusco parece se estender por milênios - arqueólogos encontraram vestígios fossilizados da planta Vitis Labrusca que têm entre 12.000 e 20.000 anos.
Essas frutas eram de fato, selvagens, em vez de cultivadas.
O nascimento da produção de vinho na Emília-Romanha provavelmente ocorreu no século 7 a.C., na civilização Villanovan no vale do Pó.
No entanto, evidências também sugerem que os etruscos cultivavam a Lambrusco na área, e podem ter sido os que legaram a prática da viticultura ao centro da Itália.
Certamente, o cultivo da Lambrusco estava em plena prática no auge do Império Romano, como evidenciado nos escritos do poeta Virgílio e do estudioso Plínio, o Velho, que se referem, especificamente, à uva Lambrusco e sua natureza.
O naturalista Marcus Terentius Varro, cuja obra "De Re Rustica" (Sobre a agricultura) influenciou ambos escritores.
Inclusive, confirmou que as uvas Albana, Trebbiano e Spergola estavam sendo cultivadas no vale do rio Pó no primeiro século a.C.
E, de acordo com uma lenda que data do século V d.C., uma filha do imperador romano recebeu a oferta de vinho Albana em uma pequena aldeia romagna e exclamou que tal bebida deveria ser bebida com ouro (em latim, "berti in oro").
Assim, a vila recebeu o nome de Bertinoro.
Vinhos Famosos Da Emília-Romanha
Tinto ou branco?
Entre as regiões vinícolas italianas, a Emília-Romanha é conhecida pela diversidade e personalidades individuais de seus vinhos.
Ela está associada principalmente ao Lambrusco, seu vinho mais conhecido mundialmente. É um tinto levemente espumante (frisante). Há de se destacar que existem grandes diferenças nas diversas variações do Lambrusco, inclusive de qualidade.
Além do Lambrusco, destacam-se os vinhos produzidos na Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG) Romanha Albana (antes conhecida como Albana di Romagna). Tratam-se de vinhos brancos, que podem ser doces ou secos, com aromas que variam do floral ao frutado.
Os produtores de vinho da Emília-Romanha estão com esforços concentrados para preservar e comercializar variedades autóctones tradicionais, em conformidade com a Política Agrícola Comum da União Europeia.
Ela determina que territórios rurais devem expressar suas tradições únicas e individuais.
No entanto, eles também estão infundindo variedades internacionais mais conhecidas, como Cabernet Sauvignon e Merlot.
As misturas de uvas internacionais e autóctones não podem receber uma denominação maior do que IGT (Indicação Geográfica Típica), mas estão ganhando popularidade.
O resultado é uma suntuosa gama de opções, refletindo tanto a revitalização de uma orgulhosa e ancestral tradição quanto os frutos de um mercado globalizado.
Quer prefira tinto ou branco, a região de Emília-Romanha certamente oferece opções saborosas para deliciar o seu paladar!
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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