Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Puglia, Terra de muitos Vinhos
Ah, Itália – maior produtora de vinhos em todo o globo! Isto de fato se deve muito à região de Puglia.
Quando nos entranhamos neste mundo incrível e saboroso do vinho, conhecer mais sobre as regiões onde eles são produzidos nos traz uma experiência toda especial.
É como se viajássemos no espaço-tempo a partir do paladar, aprofundando assim nossa conexão com a bebida.
E hoje vamos conhecer, então, mais sobre Puglia e seus vinhos especiais. Aceita vir nesta viagem conosco?
A Região de Puglia, ou a “Terra dos Vinhos”
Com 425 km de extensão, Puglia (ou, também, Apúlia) tem uma paisagem agrícola diversificada, com montanhas, planícies, sol do Mediterrâneo, brisa do mar costeiro e solo fértil.
O clima é quente e seco, especialmente durante os meses de verão. Não é a toa que o nome Puglia vem do latim 'a pluvia', sem chuva.
Essas características ambientais, além da presença de vitigni autoctoni (espécies nativas ou indígenas de uvas), proporcionam um ambiente ideal.
A colheita e a produção de uvas são uma tradição antiga na Apúlia, onde o solo é cultivado há séculos.
As videiras estão profundamente enraizadas em um vínculo ancestral com a terra e as tradições locais.
A paz e a tranquilidade surreais nos vinhedos são muito terapêuticas e meditativas.
História do Cultivo de Vinho na Puglia
A história da vinicultura na Apúlia é baseada em um pouco de ciência e muitas lendas.
Segundo a principal delas, após a queda de Troia, o herói mítico Diomedes descobriu que sua esposa havia sido infiel.
Em vez de voltar para casa em Argos, navegou pelo Adriático, criou a Isole Tremiti e foi convidado por Daunus, rei da Daunia (moderna Provincia di Foggia) para se estabelecer lá.
Diomedes supostamente plantou as primeiras videiras na Apúlia, trazidas com ele da Grécia.
O Vinho de Puglia sempre foi consumido e apreciado localmente. No passado, as uvas Pugliese eram frequentemente colhidas por quantidade e não por qualidade.
Elas eram usadas para cortes com outras uvas italianas e europeias, que precisavam de mais substância ou álcool.
Na Apúlia, as uvas desenvolvem altos níveis de açúcar durante o verão quente, resultando em vinhos ricos em álcool.
A produção em massa diminuiu o valor das uvas e do vinho Pugliese.
Nas décadas de 1970 e 1980, havia fundos do governo disponíveis somente para o trigo. Logo metade dos vinhedos foram cortados para dar lugar a ele.
Algumas vinhas antigas estavam praticamente perdidas. Agora muitas estão sendo replantados e houve um ressurgimento de uvas nativas esquecidas e uvas menos conhecidas.
Atualmente, existem mais de 30 vinhos Pugliese DOC e geralmente têm um preço muito bom pela qualidade.
Porém, os melhores vinhos dificilmente saem da região e são consumidos localmente. Um segredo delicioso para os moradores de lá!
As Uvas da Região de Puglia
São três as principais uvas cultivadas nesta região, que são:
Primitivo
É a uva Pugliese mais conhecida internacionalmente. No entanto, é cultivada em toda a Apúlia, especialmente em Taranto (Primitivo di Manduria) e na área de Gioia del Colle em Bari.
A produção da Primitivo aumentou nos últimos anos. O nome foi dado por um monge do final do século 18 que estudou botânica.
Não significa primitivo, mas vem do latim 'Primatirus', que significa amadurecimento precoce. La vendemmia (a colheita da uva) para Primitivo é de agosto a início de setembro.
O Primitivo é encorpado e possui muitas antocianinas. A uva pode transformar grande parte do seu teor de açúcar em álcool, atingindo até 18% de teor alcoólico!
É aromático, com notas de cereja preta, figo, mirtilo e amora.
O Primitivo possui um sabor picante quando cultivado em certos tipos de solo e geralmente é envelhecido em carvalho.
Não é uma videira produtiva, pois produz rendimentos baixos a médios. Também é cultivada em solo vulcânico e até areia perto do mar. E assim como todos os italianos, Primitivo tem cugini, ou primos.
A análise genética provou que Zinfandel é um clone de Primitivo e Crljenak Kastelanskj (Plavina), uma videira na costa e nas ilhas da Croácia.
Negroamaro
É cultivada quase exclusivamente na Apúlia e é uma das videiras mais antigas da Itália.
Como 'niger' é o latim para preto e 'amaro' significa amargo em italiano, acredita-se que o nome signifique 'preto amargo', depois de sua cor forte e taninos.
A Apúlia é um habitat ideal para as uvas Negroamaro, pois toleram bem o calor e a seca e são muito adaptáveis a diferentes solos, mesmo em áreas rochosas.
O vinho da Negroamaro é vermelho escuro e encorpado, mas não muito tânico ou ácido.
Possui sabores de ameixas maduras e framboesas assadas com notas de canela e anis e é rico em polifenóis, incluindo o antioxidante resveratrol.
Nero di Troia
Pensa-se que Nero di Troia são aquelas vinhas trazidas por Diomedes de Troia quando ele foi recebido pelo rei da Daunia.
A análise genética mostra que se origina na área do Adriático. Também sabemos que Nero di Troia existia no século XIII durante o reinado de Federico II de Svevia.
Harmonizando com os Vinhos da Região de Puglia
É possível harmonizar estes vinhos com grande quantidade de pratos. Vegetais frescos, tomates e pratos com bastante óleo de oliva são facilmente complementados pelos sabores maduros e deliciosos dos vinhos de Puglia.
Assim sendo, berinjelas gratinadas, massas e cordeiro também vão muito bem!
E então? Que tal aproveitar esta delícia italiana para degustar com quem você gosta. Não perca tempo e saboreie um dos vinhos da região de Puglia!
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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