Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
O que é Tanino
Tanino é um elemento inerente a todas as plantas e na verdade é parte importante para protegê-las.
Responsável pelo amargor e adstringência, os taninos menos maduros são agressivos e nada apreciados pelo paladar humano.
Essa característica interessante também serve para manter longe pequenos predadores.
São vários os alimentos que possuem tanino, como a maçã, feijão, cacau, pera, entre outros.
Enquanto fruto, a uva, é um dos que apresenta taninos marcantes, inconfundíveis, que ao entrarem em contato com outros elementos resultam em combinações ricas e intensas em sabor e aroma, como podemos perceber nos vinhos.
Quais as Principais Características do Tanino?
Além das citadas acima, os taninos são mais evidentes em determinadas partes das plantas, entre elas a casca dos frutos, folhas, sementes e engaços.
É impressionante como a perfeição da natureza é expressada através dos taninos quando agem como autodefesa. Na maioria dos casos, quando animais “atacam” essas plantas, são repelidos pelo gosto amargo e repugnante dos taninos, afastando-os imediatamente.
Reação que auxilia os frutos a se desenvolverem até alcançar maturidade, essencial para a ciclicidade da biodiversidade.
Mas... nos concentremos agora nos taninos das uvas!
Se você observar com cuidado perceberá que os vinhos tintos é que são mais tânicos.
Isso se dá pelo caldo chamado mosto, resultado da maceração da fruta acompanhada de sementes e os minúsculos caules, que é mais intenso e robusto.
Quando a fruta é colhida precocemente, mais tânica será a bebida para o paladar, quanto mais tardia a colheita, o resultado será um vinho sutil e macio.
Alguns tipos de uvas são mais propensos a taninos encorpados como por exemplo:
* - Cabernet Sauvignon;
* - Petit Verdot;
* - Tannat;
* - Sangiovese;
* - Nebbiolo.
A justificativa está na casca, que é densa, escura, com toque rígido enquanto que no interior as sementes são grandes.
Nos rótulos mais leves, construídos a partir das castas Cabernet Franc, Pinot Noir, Gamay, Grenache, Carmenère, Merlot, Barbera e Zinfandel a quantidade de tanino é inferior, em virtude do processo de fabricação, da casca fina, sendo a principal iniciativa a retirada das mesmas logo no início da produção.
Há duas situações que devemos destacar quando falamos do tanino no vinho:
A primeira: refere-se a influência que o modo de vinificação tem sobre o resultado final do vinho. Quanto mais tempo a uva e o mosto estiverem unidos, maior será percebido o tanino durante a degustação;
A segunda: é a influência do tanino do próprio recipiente onde vinhos repousam, quando feito de madeira nobre como o carvalho por exemplo, e por isso é comum encontrarmos brancos tânicos justamente por terem sido cultivados em barris desta madeira.
Qual a Importância do Tanino para o Vinho?
Tamanha é a importância, que a cada dia mais tecnologia é utilizada para medir o teor de tanino na fruta ainda na videira, para então determinar o melhor período da coleta visando assim vinhos cada vez mais perfeitos.
O cuidado com a quantidade de tanino é intenso, e começa na maceração, seguindo para o processo de vinificação, onde enólogos, químicos e outros profissionais da área voltam a atenção para manter o controle durante todo o processo.
Principalmente observando tipos de tanques e quantidade de dias para a fermentação.
A máxima para vinhos vibrantes, com aroma e sabor incontestável e que duram mais tempo, é obra dos taninos.
Podemos dizer que o tanino é a alma de um vinho, sua essência, que o diferencia de qualquer bebida.
Mas, além de agregar valor aos rótulos, é importante salientar quanto o tanino faz bem à saúde.
Pois ajuda a prevenir o envelhecimento celular, atua no organismo como antioxidante e é ótimo para o coração!
Agora você já sabe, na sua próxima seleção de vinhos, experimente os tânicos!
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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