Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Nova Zelândia, Vinhos de qualidade para o Mundo
Você conhece a produção de vinhos Nova Zelândia? Não? Pois saiba que este país do Pacífico tem muito a oferecer ao mundo desta bebida maravilhosa!
Certamente, “Senhor do Anéis” e “O Hobbit”, livros clássicos de fantasia do escritor J. R.R. Tolkien que foram adaptados para o cinema, e usaram as maravilhosas paisagens neozelandeses para retratar este mundo de magos, elfos e, claro, hobbits.
Além disso, temos o orgulhoso povo Maori, com suas pinturas e seus “Hakas”, gritos tribais com o objetivo de intimidar o oponente em guerras e que ficaram mundialmente conhecidos.
Mas, a Nova Zelândia tem muito mais a oferecer: vinhos!
Uma História Que Encanta
À primeira vista, a história do vinho na Nova Zelândia parece curta – muito curta.
Em síntese, vinhos feitos a partir de variedades clássicas de uvas europeias, só estão disponíveis desde os anos 1980.
E, somente nos anos 1990, os Sauvignon Blancs do país e – mais tarde – Pinot Noirs conquistaram uma presença significativa nos mercados internacionais.
No entanto, a videira era uma visão comum nos jardins dos primeiros colonos e, na época da assinatura do Tratado de Waitangi em 1840, o primeiro vinho da Nova Zelândia já estava engarrafado.
De fato, o vinho teve uma história longa, tortuosa e fascinante na Nova Zelândia.
Samuel Marsden, um missionário anglicano, fez o primeiro plantio de videira registrado na Baía das Ilhas em 1819.
O primeiro produtor registrado de vinho, no entanto, foi o escocês James Busby, nomeado também, primeiro residente britânico na Nova Zelândia.
A produção continuou. Mas os ataques de oídio – doença causada por fungos que atinge diversos tipos de plantações – e os fanáticos proibicionistas, juntos, garantiram que os primeiros sonhos de uma florescente indústria de vinho desaparecessem.
O Século XX e a Produção De Vinhos
As décadas de 1920 e 1930 testemunharam um crescimento gradual, mas não espetacular.
Uma característica marcante das décadas de 1960 e 1970 foi o forte investimento de empresas estrangeiras, australianas e norte-americanas.
Estimulados a agir devido à forte perda de participação no mercado doméstico, os produtores de vinho lançaram um esforço sustentado de exportação.
E todo esse trabalho deu muito resultado!
Hoje, a Nova Zelândia está entre os maiores produtores de vinho, sendo responsável por cerca de 1% de toda a produção mundial.
Trinta anos atrás, havia menos de 100 vinícolas da Nova Zelândia; hoje são mais de 600.
Samuel Marsden observou, quase 200 anos atrás, que “a Nova Zelândia promete ser muito favorável à vinha”. Sua previsão foi brilhantemente cumprida.
Características, Clima E Tipos De Solo: O Terroir Neozelandês
O vinho da Nova Zelândia é característico por sua pureza, vitalidade e intensidade.
O longo período de maturação – resultado de temperaturas baixas – permite o desenvolvimento do sabor, mantendo a acidez fresca, um equilíbrio pelos quais eles são famosos.
Existem várias regiões vitivinícolas distintas espalhadas por toda a Nova Zelândia, com a maioria na costa leste das ilhas, à sombra das montanhas.
Os viticultores da Nova Zelândia têm uma relação especial com o solo, pois ele exerce uma influência muito forte no estilo e no caráter do vinho.
As vinhas da Nova Zelândia prosperam em muitos tipos de solo, desde pesadas argilas de retenção de água em Northland até lodos secos e pedregosos do Vale de Wairau.
Embora a variedade de tipos de solo seja ampla, os solos de lá, são naturalmente mais ácidos e mais ricos em matéria orgânica do que em muitos países.
Em suma, isso se deve graças à florestação pesada e muito curta história de cultivo nas terras deste lugar.
A matéria orgânica do solo é composta de:
* - Húmus, a porção estável, que melhora o armazenamento de nutrientes e água no solo, neutraliza toxinas e estabiliza o solo;
* - Material decomposto da flora e fauna mortas que ajuda a unir o solo;
* - Organismos vivos (animais, raízes de plantas, bactérias e fungos) que se alimentam da matéria em decomposição.
As videiras preferem crescer em solos que contenham muitos fungos, portanto, otimizar a matéria orgânica do solo na vinha é uma meta para todos os viticultores da Nova Zelândia.
As Variedades De Uvas Plantadas
A Nova Zelândia oferece uma quantidade impressionante de variedades e estilos.
A diversidade e a sofisticação do portfólio de vinhos garantiram o respeito do vinho neozelandês em todo o mundo.
A extensa costa da Nova Zelândia permite que a indústria vinícola tenha sucesso com vinhos de clima mais quentes, como misturas no estilo de Bordeaux e Syrah, cultivados em Hawke's Bay e mais ao norte, até vinhos de clima mais frio, como Pinot Noir e Riesling, cultivados nas regiões do sul.
Entre as castas mais cultivadas na Nova Zelândia, estão:
* - Sauvignon Blanc – casta responsável por colocar a Nova Zelândia no mapa dos vinhos.
* - Pinot Noir;
* - Chardonnay;
* - Pinot Gris;
* - Cabernet Sauvignon;
* - Merlot;
* - Syrah;
* - Riesling; entre outros.
Enfim, não perca tempo e vá conhecer agora mesmo os vinhos Nova Zelândia e aproveite o que será muito provável, ou seja, se apaixonar por eles!
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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