Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Maturação do Vinho em Barril de Carvalho
Uma personalidade marcante, encorpada e aveludada, com uma cor entre o caramelo e o açúcar queimado. Uma bela mulher? Não, uma taça de vinho maturado em barril de carvalho.
Os barris de carvalho estão intimamente ligados à ideia do vinho. Tanto que mesmo depois de usados, eles são adaptados para decoração em casas, bares e restaurantes ao redor do mundo.
A maturação em carvalho tem razões comerciais e históricas, mas principalmente porque, em certos tipos de vinhos, sua utilização faz toda a diferença.
Mas, nem sempre ela é uma opção viável. Barris são caros, podendo chegar até o preço de 500 Libras, para um barril com capacidade para 300 garrafas.
Quando o barril é novo, a madeira libera compostos essenciais para aumentar a complexidade do vinho e dar um sabor único.
Mas, depois de usados algumas vezes, estes compostos se esgotam, e os barris acabam servindo para estocar vinhos e permitir uma oxigenação controlada do líquido. É a suave e gradual entrada do oxigênio que suaviza os taninos no ponto certo.
Isto permite que o vinho tenha um sabor menos adstringente.
Esse vinho, que é lentamente maturado nos barris de carvalho, ganha muito em cor e sabor, dando um característico e delicioso toque de madeira.
História do Barril de Carvalho
Há cerca de dois milênios, quando o Império Romano estendia seus domínios para todo o mundo conhecido, eles transportavam não apenas armas e comida, mas também vinho.
Os romanos usavam, assim como os gregos e os egípcios antes deles, ânforas de argila para beber vinho.
Mas elas eram difíceis de transportar. E aí eles começaram a usar madeira de palma.
Ela era mais leve do que as ânforas, mas a madeira da palmeira era difícil de ser dobrada, até que eles conheceram os gauleses.
Esse povo utilizava barril de carvalho para transportar cerveja, e então os romanos encontraram uma solução para seus problemas.
O carvalho se demonstrava perfeito...
Leve, abundante, fácil de “dobrar” para conseguir o formato perfeito e a prova de água, o barril de carvalho foi adotado. Em dois séculos, dezenas de milhões de ânforas foram descartadas.
Eles chegaram ao nosso continente em navios juntos com os portugueses, e se, antes eram utilizados tão somente para transporte, hoje são fundamentais para se conseguir uma maturação lenta do vinho.
Características Muito Específicas
O carvalho é levemente queimado antes de se fazer o barril, e isso libera vários sabores no vinho, como cravinho, canela, pimenta e baunilha.
E o vinho maturado em barris pode dar um retrogosto de coco, chá, manteiga e até caramelo.
Esta lenta oxidação vai produzir diversas alterações sensoriais, como a textura, a cor e o aroma do vinho.
Ela pode ser controlada por vários compostos antioxidantes que são resultados da maceração, da fermentação e até mesmo do contato da madeira com o vinho.
As madeiras mais utilizadas para a fabricação de barris de vinho são o carvalho americano e o francês.
O americano possui granulação mais grossa do que o francês e é menos poroso, causando uma oxigenação mais lenta. Os aromas fornecidos pelo carvalho americano são de coco e baunilha, enquanto o francês traz os aromas de café, manteiga, pimenta, baunilha e outras especiarias.
Além disso, devido a um maior aproveitamento no processo produtivo, o carvalho americano é muito mais barato do que o francês.
Existem diversos tipos de florestas das quais a madeira é extraída e fatores como clima, idade da árvore, tipo de solo e nutrientes que ele contém são determinantes para diferenciar os vários tipos de barril de carvalho.
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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