Espumantes Brasileiros

Espumantes Brasileiros entre os melhores do Mundo

Espumantes Brasileiros entre os melhores do Mundo

Espumantes Brasileiros entre os melhores do Mundo

Os espumantes brasileiros não ficam atrás de outras bebidas mundialmente famosas, e por isso enchem de orgulho nosso país. Conheça a trajetória dos nossos espumantes!

Premiados mundialmente, espumantes do Brasil também estão entre os vinhos mais admirados do mundo.

Alcançar tal nível não foi fácil. Foram necessários mais de 100 anos de aperfeiçoamento e trabalho de pessoas que sonharam em fazer no Brasil vinhos que não perdessem em nada para os europeus, por exemplo.

Para compreendermos como o espumante brasileiro tornou-se tão exuberante, sem limites de nacionalidade para sua aceitação, precisamos estudar a sua história e os aspectos que a cercaram.

O Contexto Mundial Da Gênese Dos Espumantes Brasileiros

Até o século XIX, a principal mão de obra no Brasil era escrava. No entanto, no ano de 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, o tráfico de escravos da África para o Brasil foi proibido, e, com outras leis que surgiram, para diminuir essa repugnante prática, começou a faltar mão de obra barata para os mais diferentes serviços.

Nesse mesmo período, a Itália havia passado por guerras pela sua unificação, o que diminuiu muito a qualidade de vida no país, fazendo com que sua população emigrasse para outros países.

Um desses países foi o Brasil. Aliás, o governo brasileiro recebeu esses imigrantes muito bem, pois acreditava que por serem de origem europeia, poderiam, portanto, ajudar no desenvolvimento do país.

Em suma, o governo idealizava que ocupassem áreas que não eram usadas no território e então pudessem miscigenar a população.

Resumindo a trajetória que resultou em espumantes brasileiros, saiba que foram os italianos os maiores responsáveis para o que temos hoje.

Afinal, vieram para o sul do Brasil, onde o clima era semelhante ao seu local de origem e também porque haviam terras disponíveis para colonização e agricultura.

No entanto, para construírem suas moradias, tiveram que procurar locais isolados dentro da mata, o que proporcionou a eles separação do resto da população, ajudando a preservarem seus costumes.

Entre esses costumes, estava, portanto, a fabricação do vinho, que começou a ser implantada para uso pessoal dos colonos.

Início Do Comércio De Espumantes Brasileiros

O início da produção comercial de vinho no Brasil se deu pelo imigrante italiano Manoel Peterlongo (agrimensor em sua terra natal).

Ele chegou ao Brasil em 1899, e passou a trabalhar para o governo em troca de terras, adquirindo uma extensa porção de área em pouco tempo.

Foi na Cidade de Garibaldi que Peterlongo se estabeleceu com sua família. Devido à cultura de vinhos que teve origem em Peterlongo, Garibaldi atualmente é conhecida como Capital do Espumante.

Peterlongo deu início a sua Vinícola, e logo após, começou a utilizar o método francês de fermentação, descoberto por Don Pérignon, para fazer espumantes.

Esse método, chamado Champenoise, consiste em fermentar o vinho uma segunda vez na garrafa. O método é considerado o mais nobre na produção de espumantes ainda hoje.

As uvas que Peterlongo utilizou em suas terras foram das variedades Formosa, Vernaccia, Malvasia, Moscatel e Rabosa.

Embora com muito êxito, foi com seu filho, Armando Peterlongo, que sua empresa cresceu exponencialmente, passando a comercializar seus espumantes para diversas partes do país.

O Vinho de Peterlongo foi apreciado inclusive por governantes, como Getúlio Vargas e até mesmo elogiado pela Rainha Elizabeth da Inglaterra, que teve a honra de experimentá-lo quando veio ao Brasil.

A Vinícola Peterlongo é a mais tradicional do Brasil na produção de espumantes, atualmente. A empresa aguentou mudanças e por isso permanece firme no mercado.

Mas não foram apenas os italianos que trouxeram contribuições para os espumantes brasileiros.

Por exemplo, o francês Georges Aubert também passou a produzir espumantes na região de Garibaldi, só que pelo método charmat, considerado menos nobre, mas também com muita qualidade.

A metodologia dele se diferencia do Champenoise porque a segunda fermentação é feita em tanques de aço, ao invés de ser na própria garrafa.

O Método Charmat é muito mais barato e menos trabalhoso que o Champenoise, o que facilitou que surgissem outras empresas no ramo de espumantes no Brasil.

Entre estas empresas estão:

* - Cooperativa Garibaldi;

* - Cooperativa Aurora;

* - Precioso;

* - Conde de Foucauld.

A Jornada Atual Dos Espumantes Brasileiros

Os espumantes brasileiros estão entre os melhores do mundo, é comum em competições que eles estejam colocados em ótimas posições fazendo frente a qualquer outro país.

Segundo a Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ), em 2018, o Brasil ganhou 246 prêmios em 13 competições, obtendo 9 vinhos do ano.

O vinho mais premiado foi o Garibaldi Espumante Moscatel da Cooperativa Vinícola Garibaldi, que angariou 9 prêmios em 7 competições.

Diante desses números recentes, que se repetem deste que essas competições começaram, podemos concluir que os espumantes brasileiros, indubitavelmente, são de alto nível.

Resta-nos, então, apenas apreciar essa obra construída, refinada e atualizada pela cooperação de tantas pessoas, de diferentes origens.

"Compartilhe"

VC Sabia?

Uva Cabernet Sauvignon

Cabernet Sauvignon

Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.

Uva Malbec

Malbec

A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.

Uva Merlot

Merlot

A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.

Uva Tannat

Tannat

A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.

Uva Pinot Noir

Pinot Noir

A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.

Uva Chardonnay

Chardonnay

Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.

Harmonizar Vinhos

Como fazer Harmonização de Pães e Vinhos
Pães e Vinho

Como fazer Harmonização de Pães e Vinhos.

Como fazer Harmonização de todos os tipos de Vinhos
Todos os Tipos

Como fazer Harmonização de todos os tipos de Vinhos.

Harmonização de Vinhos e Hamburguer
Hamburguer

Harmonização de Vinhos e Hamburguer.

Harmonização de Vinhos e Queijos
Queijos

Harmonização de Vinhos e Queijos.

Harmonização de Vinhos e Comida Vegetariana
Vegetariana

Harmonização de Vinhos e Comida Vegetariana.

Harmonização de Vinhos e Tábua de Frios
Tábua de Frios

Harmonização de Vinhos e Tábua de Frios.

Harmonização de Vinhos e Comida Japonesa
Japonesa

Harmonização de Vinhos e Comida Japonesa.

Harmonização de Vinhos e Massas
Massas

Harmonização de Vinhos e Massas.

Harmonização de Vinhos e Chocolate
Chocolate

Harmonização de Vinhos e Chocolate.

Harmonização de Vinhos e Carnes
Carne

Harmonização de Vinhos e Carnes.

Harmonização de Vinhos e Peixes
Peixes

Harmonização de Vinhos e Peixes.

Harmonização de Vinhos e Pizza
Pizza

Harmonização de Vinhos e Pizza.