Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Tampa de Rosca ou Rolha? Descubra as diferenças e o que elas fazem pelos Vinhos
A relação do vinho com a rolha de cortiça se estreitou no século 18, quando as garrafas de vidro começaram a ser produzidas em larga escala. Mas antes disso, na verdade, a cortiça já servia de vedante. O aparecimento das tampas de rosca, por sua vez, é muito mais recente, de meados do século passado.
Esse histórico mais modesto dos screwcaps, como chamam os norte-americanos, ainda faz com que muitas pessoas suponham que os vinhos selados com rolhas (não nos esqueçamos de que não existem apenas rolhas de cortiça, mas também sintéticas) são necessariamente melhores do que os vedados com tampa de rosca.
Algumas premissas podem até levar a essa conclusão. Uma delas é que, como a rolha de cortiça é mais cara (as “melhores” chegam a custar cerca de 1 euro) do que a tampa de rosca, o produtor do vinho tende a usar a primeira opção em seus melhores rótulos. Isso é verdade, no entanto, algumas rolhas, incluindo as sintéticas e algumas feitas de grãos de cortiça, podem ter preços bastante competitivos.
Dessa forma, optar pela rolha ou pela tampa torna-se apenas uma questão comercial (ou de gosto) do produtor. Há, por exemplo, aqueles que optam pela rosca pela “garantia” de não apresentar bouchonné, o famoso defeito das rolhas de cortiça que compromete o vinho.
Anos atrás, um famoso produtor da Nova Zelândia, país onde a tampa de rosca domina os rótulos, afirmou que só colocava rolhas nas garrafas que enviava em exportação para o Brasil. Ele fazia isso devido a um pedido de seu importador que lhe afirmou que os enófilos brasileiros consideravam vinhos com screwcap inferiores aos vedados com cortiça.
A discussão entre qual sistema de vedação é melhor tem estado em voga ultimamente com produtores conhecidos experimentando envelhecer seus vinhos com tampa de rosca, cientistas fazendo testes etc. Assim, há quem defenda ou despreze tanto um como outro método. Enquanto o tempo não provar que o screwcap tem eficácia semelhante à cortiça – que já foi colocada à prova durante séculos –, haverá um longo debate.
No entanto, apesar de a maioria dos produtores preferir, sim, usar a rolha de cortiça em seus principais rótulos, não se pode inferir que vinhos com tampa de rosca sejam necessariamente inferiores. Atualmente, além da questão financeira envolvida, os produtores tendem a optar por screwcaps em rótulos de consumo mais rápido e pela cortiça em vinhos de guarda. Ou seja, não se trata de qualidade do vinho, mas de estilo.
O princípio de tudo: breve história da Rolha
Muito antigamente, geralmente, os vinhos eram consumidos frescos, pois não havia uma forma eficiente e segura de fechá-los. Por exemplo, muitas pessoas costumavam utilizar tampas de vidro, o que era extremamente perigoso e nada prático. Então, no século XVII, inventaram a Rolha, o que acabou sendo um pequeno instrumento para o homem e uma grande parceira dos vinhos.
Rolhas de Cortiça
A maior parte das Rolhas de cortiça são produzidas utilizando como matéria-prima a casca de sobreiro, uma árvore típica do Sul da Europa, mais encontrada em Portugal. Aliás, elas são consideradas naturais e biodegradáveis, tendo o seu processo de produção controlado. Assim, é necessário que o sobreiro chegue aos 25 anos de idade para que a cortiça seja extraída pela primeira vez. Dessa forma, ao longo de toda a sua vida, mais ou menos 200 anos, essa árvore pode ser descortiçada cerca de 17 vezes. E, claro, é preciso respeitar um tempo de intervalo, nesse caso, ele ocorre a cada nove anos. Além disso, de acordo com vários especialistas no assunto, apenas a partir do terceiro descortiçamento é possível gerar cortiças com a qualidade adequada para a fabricação de rolhas para vinhos.
Principais Vantagens:
* – Preservam a tradição;
* – Possuem charme na garrafa e fora dela;
* – Permitem a micro-oxigenação, função importante para os vinhos de guarda;
* – São ecológicas e biodegradáveis.
Tampa de Rosca
Em pleno século XXI, há quem menospreze a Tampa de Rosca, alegando algumas mentiras sobre ela, por exemplo: só serve para fechar vinhos de menor qualidade. Porém, engana-se quem pensa dessa maneira, isso porque há mais de 70 anos, esse tipo de vedante mostra ser tão seguro e eficiente quanto o modelo tradicional feito de cortiça. Além disso, elas são excelentes para separar o ar do vinho, preservando mais os aromas e sabores. E graças às suas inovações ao decorrer dos anos, facilitam a abertura da garrafa e podem ser recicladas.
Principais Vantagens:
* – A sua fabricação é mais barata;
* – É mais prática;
* – Possui ótima vedação e não necessita que o vinho seja guardado na horizontal;
* – Podem ser recicladas.
Afinal, quem ganha essa Batalha?
Depois de tanta explicação e exemplos, acreditamos que a resposta para essa pergunta vocês já sabem: depende!
Isso porque, os dois tipos de fechamento possuem importância para os vinhos, sendo igualmente úteis e seguros, ou seja, cada um se relaciona melhor com diferentes estilos. Por exemplo, entendemos que para os vinhos de guarda, a Rolha de cortiça é a mais recomendada, visto que a micro-oxigenação que ela causa é fundamental para estimular os taninos durante os anos. Já no caso dos vinhos mais jovens, as Tampas de rosca são ideais, pois elas são capazes de fechá-los completamente, não permitindo a oxigenação, o que é ótimo para eles.
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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