Cabernet Sauvignon
Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
Como surgiram as denominações de origem?
O universo da enologia é repleto de termos bastante particulares. Às vezes, nem o enófilo mais estudioso consegue dar conta de todos eles. Um desses termos trata das denominações de origem, que apesar de ser uma nomenclatura bastante comum no mundo dos vinhos, muitas pessoas não sabem do que se trata.
Neste texto nós vamos te explicar o que são as denominações de origem, como elas foram criadas e qual sua influência na qualidade dos vinhos. Se você tem interesse em saber mais, continue acompanhando!
O que são as denominações de origem?
Denominação de origem é um termo que pode ser utilizado para a vinicultura, mas também para a produção de outros alimentos e bebidas. Aqui, trataremos especificamente da elaboração de vinhos.
Basicamente, denominação de origem é um sistema de certificação que visa garantir a qualidade e a origem dos vinhos. Para que a bebida receba a certificação de D.O, ela precisa apresentar as características típicas do terroir onde a matéria-prima foi originada, além de seguir as normas e leis que regulamentam a elaboração de vinho nesse mesmo local.
Isso significa que existem fatores naturais e humanos que determinarão se um vinho pode ou não receber a certificação. Os naturais são aqueles que não sofrem influência do homem, como latitude, altitude, composição do solo, umidade do ar e todos os outros que sejam relacionados.
Já entre os fatores humanos, destacam-se as definições sobre o espaçamento entre plantas e fileiras dos vinhedos, a variedade da uva adequada para o terroir, o ponto ideal da colheita e o método de vinificação, por exemplo.
O conceito, quando posto em prática, tem contribuído significativamente para a melhoria das vinícolas e dos vinhos resultantes, elaborados nos mais diversos locais do planeta.
Como as denominações de origem foram criadas?
As primeiras regiões vinícolas demarcadas no mundo surgiram ao longo do século XVIII em Portugal (Douro, com seu famoso vinho do Porto) e na Hungria (Tokaji). Essas demarcações tinham como objetivo garantir a origem e a tipicidade dos vinhos que eram elaborados nesses locais.
Entretanto, demorou muito tempo para que essa iniciativa fosse entendida e praticada pelas vinícolas, atingindo um nível global. Foi somente em 1935, com a criação do INAO (Institut National des Appellations d’Origine), um órgão do governo francês, que a prática se popularizou.
Inicialmente, serviu com base para outros países da Europa, como Espanha, Portugal e Itália criarem mecanismos de controle semelhantes. Para que chegasse ao Brasil, o processo ainda demorou mais alguns longos anos, como veremos a seguir.
Como e quando surgiram as denominações de origem no Brasil?
Em comparação com vários outros países, a tradição na elaboração do vinho é muito mais recente, essa certificação também demorou bastante para chegar aqui. O primeiro passo nesse sentido foi a criação da Aprovale (Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos) em 1995.
Com suporte de órgãos governamentais e da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) de Bento Gonçalves (RS), os produtores de vinho da Serra Gaúcha começaram a traçar parâmetros qualitativos que seriam a base para criar a primeira Indicação de Procedência (IP) do país.
Depois disso, em 1996, foi promulgada a lei de propriedade industrial nº 9.279, que traça os planos para implementar as primeiras indicações geográficas brasileiras no segmento da vitivinicultura. Então, com base na lei, foram realizadas inúmeras pesquisas abrangendo a qualidade das vinhas, análises do terroir, variedade de castas de uva que se desenvolviam na região e com quais características e vários outros aspectos importantes.
Assim, em 2002 aprovou-se a indicação de procedência do Vale dos Vinhedos. As normas estabelecidas para essa região passaram a regulamentar a qualidade dos vinhos produzidos ali. Afinal, só ganhariam o selo os rótulos que estivessem dentro das especificações.
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Essa é a uva mais popular para produção de vinhos em todo o mundo. Produz bons vinhos de mesa, geralmente tintos, secos e balanceados no amargor e aroma.
A Malbec também é uma uva que produz bons vinhos de mesa tintos e secos, um pouco mais encorpados e amargos que a Cabernet Sauvignon.
A uva Merlot se assemelha muito à Cabernet Sauvignon em relação a seu sabor balanceado e suave, porém apresenta um aroma mais frutado e sofisticado. Também elabora vinhos de mesa, tintos e secos.
A Tannat é uma uva de sabor característico e coloração bem intensa, muito diferente das três clássicas apresentadas acima. Muitas vezes, ela é preparada em blends com Merlots para ter seu sabor suavizado. Usada para preparar vinhos de mesa tintos e secos.
A uva Pinot Noir é um exemplo que pode ser usada para a elaboração de vinhos de mesa, como também espumantes, em colorações branca ou tinta. É uma uva suave e muito delicada, bastante difícil de ser cultivada, podendo desenvolver vinhos extremamente saborosos ou pouco complexos.
Essa é uma uva branca, considerada uma das mais nobres para a produção de bons vinhos de mesa ou espumantes, de coloração branca e sabor seco ou demi-sec. Além de ser usada para vinhos brancos, essa é a uva destinada para a preparação de champagnes na França.
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